terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Certezas e Sorrisos

Tantas coisas passando pela minha vida.
Tantas mudanças, coisas, pensamentos, pessoas...
Tantas coisas alegrando minha alma.

Tantos pesares sugando minhas forças.
Tantos pensamentos incréptos me fazendo crer...
Tantos sentimentos, agonias fortes, me corroendo.

E nem posso dizer que as coisas realmente não fazem sentido.
Vivo meus dias inconstantes de sempre, e sempre os melhores dias da minha vida.

Aprendi, após anos de insegurança, que viver o passo ao passo é sempre a melhor forma de quebrar os obstáculos...
Dessa forma, quebro o caminho, os problemas, as dificuldades.


Me recordo de meu passado, dias insólitos e temidos.
Quão a vida pode mudar, querer procurar um melhor lugar para florescer?

Independe o que as pessoas fazem ao meu redor, que sejam para o meu mal:
Existe uma força muito maior dentro do meu coração, e eu aceito tudo o que se tem de bom a me oferecer.

Os julgamentos nunca realmente foram importantes, já que quem ama, não julga.
Aquele que te ama é aquele que diz na sua face o que há de errado,
para que ao menos você tenha uma chance de mudar.

Aquele que lhe conduz a mão e condiz a mentira, é aquele que ao fim, quando precisar, você não fará questão de o ter.

Portanto, não me preocupo com o que me rodeia.
Quem acaba ficando sempre é, com toda certeza, quem lhe vale a pena.

Afinal, a vida pode ter problemas mas ela é redonda.
E o ciclo deve sempre se acabar em sorrisos.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Incapacidade artística

Fui tomado hoje por uma grande e repentina incapacidade mental criativa.

Absolutamente não estou conseguindo escrever, com sentido, mais de 3 linhas.

E como esta é a ultima das 3, melhor eu apenas dizer asta mañana.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Só sei de uma coisa:

Um chopp BEM gelado para quem adivinhar a charada abaixo:

"Ninguém durma! ninguém durma!
Tu também, ó princesa, na tua fria alcova olhas as
Estrelas que tremulam de amor e de esperança!
Mas o meu mistério está fechado comigo,
O meu nome ninguém saberá!
Não, não, sobre a tua boca o direi,
Quando a luz resplandescer!
E o meu beijo destruirá o silêncio que te faz minha!

O seu nome ninguém saberá ...
E nós deveremos, ai de nós, morrer!
Morrer!

Desvaneça, ó noite!
Desapareçam, estrelas!
Desapareçam, estrelas!
Pela manhã vencerei!
Vencerei! vencerei!"

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Passará

Ninguém escreve uma canção.
Elas nascem de si!
Representam as coisas que acontecem cada dia ao nosso redor.
Escolhe a tua...
Viver te custa tanto, e não sorris nunca!!!

Cuidado! Todas elas, as canções, são ciganas, são ágeis...
Roubam as poesias por engano!!!
E elas, elas não curam amores e doenças... não acredite nisto!
Mas aquela pequena dor que a existência nos dá, passa... passará...
Se uma criança ali, na cidade, a ver a vida que vai mal, como tu,
e que nos mata todas as ilusões, com a canção, passará!!!

Por cima de todos... mas passara...

Acabará em cima do banco, com todos os porquês, ou quem sabe ainda,
as angustias de uma rica pobreza...
falará dos amores que não tens, porque perdeste dentro de ti...
Em qualquer passado e te lembras... passará.

Pirilampos tropeçam e cantam no escuro...
Pois cedo ou tarde, pirilampos ou galos,
esta pequena dor que ha em ti, que ha em mim, que ha em nos,
e nos faz sentir como marujos a deriva, do vento e da saudade,
a cantar uma canção que nem conhece, mas que apenas aquele ritmo,
aquela pequena dor, que seja amor, que seja ódio, passará.

Passará, sim.... Mesmo que facas somente lá, lá, lá....
Se a canção veio a sua mente, cante-a... servirá...

Que seja, a dor sempre passará!!!

A felicidade é minha, e dai?

Eu sei... as vezes eu também erro.
Frequentemente? E daí? Não tenho o direito?

Quem está aí pra me julgar? Quem és?
És um alguém que me condenava por querer? Por chorar?

Até agora ninguém perguntou o que EU penso. Danem-se.
Se tranquem em seus mundinhos infelizes, sim, POIS SÃO, e deixem-me em paz.

Eu quero viver, pensar. Livre, em paz.

Se me acusam por ser tão friamente cauculista, ao menos não estou a acusar.
Não, ao menos, o que chorou por amar.

Infeliz. Era. Infeliz era. Porque não conciliar?
Me conciliar a mim mesmo é fácil.
Difícil é fazê-lo a você, que pouco se importa.

Mas novamente, já não importa mais.
Estou em equilíbrio com minhas duas chagas.
Uma em cada lado do peito, esmagando meu coração, bombeando meu sangue.

Se pra mim isso é viver, é assim que eu vou viver.
Com um sorriso humilde nos lábios e com a certeza de que não senti por ninguem mais do que mereciam.

Palavras revoltadas e incondicionais de alguém extremamente feliz em sua situação extremamente humilhante e decadente.

Seres insignificantes

Isso, a seguir, pode referir-se a pessoas, do qual sentiram-se na situação já.
Como ativo ou passivo. Mas passaram.

Como somos insignificantes:
Acreditamos realmente que somos capazes de mudanças.

Insignificantes e altruístas;
Quando realmente não somos capazes nem de tornar melhor nosso próprio ambiente.

Claro, tudo é relativo, mas quão relativo é um mundo onde estamos, a um lado tão soberanos e ao outro, tão miseráveis?
Será realmente que a possibilidade de margem está tão fora do razoável a modo de acharmos que a relatividade é aceitável?
Que as diferenças não têm necessidades de serem consideradas, e que passamos muito além de indiferentes?

Não que ser oposto ou desigual seja eternamente ruim, porém, seria insuficiente tratarmo-la com desrespeito, que é como agimos.
A futilidade que se demonstra, ou melhor, que nos habita, já chegou a tal força que se torna praticamente impossível a parceria e faz da concorrência um hábito irresistível, do qual seguimos felizes e contentes, e satisfeitos.
E nos achamos certos, totalmente dentro do direito.

Caso a constituição fosse séria e tivesse alguma credibilidade, diria eu, somos todos iguais ao sentido liberdade, direito e respeito.
Mas quando não podemos contar com esse apoio moral, civil e ético, nada temos mais a fazer do que sermos também indiferentes.

É isso que vocês querem para sua vida?
A decisão é só sua dentre as alternativas:
ter e merecer respeito ou adquiri-lo sem o dar, e viver no lendário olho por olho, dente por dente.

De mais um dos quais representam a humanidade, visceral e miseravelmente, inconformado, porém adepto a toda essa injustiça cabaçal, e com todo o prazer do medo de ser feliz,

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Ao fim do dia!

Meus momentos tem sido extremamente ótimos...
Mas como ultima circunstâncias para algumas situações que ainda me aflingem, por mais efemeras possiveis, só uma coisa a declarar:

"Não há mais embriaguez nem lágrimas. Só um abstrato adorno para a própria existência. Agora que um sorriso cômico molda-se a face, e nossas vidas não passam de caricaturas egoístas, Não há motivos para dar flores as moças, pois o luto já cavalga além dos funerais..."

Que passem essas poucas magoas para ai então eu ser realmente feliz, como nunca fui antes.... Por enquanto, eu sorrio com todo o meu prazer e satisfação!!!

domingo, 23 de novembro de 2008

Embriaguez

Minha cabeça perfura uma agonia esquisita...

Quase não entendo: é tão inválido, tão colossal, que nem deveria caber em uma só cabeça.
Não saber até quanto o cérebro pode agüentar até o ponto de a boca gritar;
Não saber até onde querer até a perna correr;
Não saber até o porque chorar se as lágrimas não caem...

Vontade de gritar não, pro alto, e tudo que tenha que ser negado, que seja;
Vontade de pular de um lado para que todos os pulos se coincidam em um salto.

Pensar tão alto, e soltar tão lá de cima, e esperar aqui em baixo, vê-lo cair, rápido, incrédulo.
Ir tão de pressa que o coração não dispara, breca, pra ver se algo nisso tudo faz sentido.
Pra ver se algo nesse todo pode também parar;
Pra ver se sinto nisso aqui um lugar pra se estar.

Existo por dias inexatos, por dias imprecisos,
Quero coisas inexatas e ao menos sinto o juízo...

Perdeu-se nas trevas e nevoas de um passado sucumbindo.

Quis-se estar em algum lugar escuro, em algum lugar tranqüilo...
Pensa em estar em harmonia a qualquer coisa que precisa...
Tenta-se alcançar o infinito e o infinito flamejar...
Chamas ardentes, rastejar, gritar, chorar...

Cantar frevos e baiões,
Dormir aos cantos de ninar,
Pensar ao som de bandolins,
Piscar e não pestanejar.

Correr e não se agarrar,
Rolar e não sofrer,
Amar e não poder,
Viver a vida a virar!
Um enorme monte de qualquer coisa!

Vivo a pescar dias melhores, que vem e vão,
Trabalhar e urgir, de uma forma inquieta,
Pular, socar, bater, gritar...
Rolar, chorar, fazer, poder...

Minha cabeça perfura uma agonia indeterminada...

O amor se sente, não quer um sujeito.
Predicado variado, verbo intransitivo...
Não escolher, não poder,
A obsessão pelo pecado, a necessidade do ser!

A vida vivida e a qualquer momento acabada
A inacabada vida a pouco começada...

Caminhos intermináveis, leituras incertas,
Curvas indiretas, missões incompletas,
Vida vazia, saco de pão... de migalhas... de pó!

Viver a vida o máximo possível vivendo possivelmente a pouca vida que nos guarda em segredo.
Amar a si ao narcisismo quem deixa tanto de amar ao próximo, e existir apenas para ter existido.

Confuso, perdido, incoerente, petulante,
E em qualquer lugar, ludibriado e sistematizado,
Perder tal jogo impetuoso por ter jogado demais.

Cantarei a canção mais louca, a canção mais mórbida, a canção mais lúcida....

Meus gritos ecoaram em becos de bairros simples,
e aquela criança que chora, no meio da noite,
terá motivos concretos, então pra morrer!

Sou a esperança de quem a anseia,
sou a morte da voz, sou o futuro da crença:

Eu sou aquele em que você não acredita,
mas sou aquele que te destrói...

Eu sou o fim da sua vida, o começo do seu karma,
apareço quando você não quer e levo quem não espera.

Eu sou um Deus, eu sinto, eu penso, eu mato...


Minhas palavras, oh, que me deixam em ruínas,
pobres de espírito, porcas de alma...

Retratam tão bem o meu ser,
querem tão mal minha mente.

"Morte que talvez, seja o segredo dessa vida"...

Tão distante, tão irrelevante, tão fatal,
vire a cara, e eu te corto.

Minha faca é meu olhar,
minha metralhadora??? meus julgamentos em frases monossílabas!!!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Quem sou eu?

São quase 2 da manhã de um domingo qualquer.

Amanhã, como também qualquer segunda-feira, eu trabalho e volto a toda rotina ininterrupta de qual eu já conheço bem!

Que diferença me faz?Estou acordado, com uma boa lata de breja, pensando pela centésima vez sobre mim!E só me vem a cabeça a velha pergunta de introspecção: QUEM SOU EU?

Pois é... Mudo tanto, tão repentinamente e com tanta frequência, que cada vez fica mais difícil responder essa pergunta, ou me conter e aceitar um mesmo texto colocado anteriormente aqui...

Semana passada eu era o cara mais feliz do mundo, sem problemas nenhum na vida; hoje eu sou UM dos caras mais felizes do mundo, com alguns problemas na vida; amanhã o ciclo se repete, volto a ser o que eu era, e tá tudo legal...

Quem sabe amanhã não coloco os mesmos textos de sempre, né? Hoje quero curtir meu cansaço...

Pensando muito no que a gordinha me disse... Ninguém pode fazer por mim o que EU posso fazer por mim... Ninguém o fará....

Percebi que amo muito a mim mesmo pra esperar coisas melhores de outros... Enquanto isso eles continuam sendo os melhores no que podem ^^!!!

Não importa... Cada vez me acomodo aos demais e começo a ver poucos e bons amigos! O que importa é desqualificar as coisas, os problemas, o materialismo, a dor... Mas NUNCA a si mesmo... E isso eu jamais vou fazer...

Se é que você que ta lendo me entende, ouve só: Seremos felizes enquanto o mundo é fácil, as coisas são conquistáveis e as pessoas maleáveis... E que nosso coração fique cada vez mais receptivo ao amor e mais duro a dor.

E a falsidade, a ganância e a difamação que SE FODAM! De mim, só terão o desprezo...

Portanto, não sejamos patéticos. Compriremos aos pedidos da alma e ao som do coração, para construirmos nossas vidas sobre bases sólidas, que essa estará contigo até o fim, decerto!

Mais uma reflexão inútil de uma causa perdida de um domingo a noite...

As pessoas mudam.

Incrivelmente, elas absorvem toda a energia ao redor.
Esgotam quem se estagna em vãos de crenças.
Arrastam consigo toda a motivação externa, como que um buraco negro tragando toda a felicidade ao seu redor.

Fortes são aqueles que olham toda essa bobagem, e permanecem intacto.

Não há criticas quando se muda;
As críticas partem de quando perdemos, na mudança, a essência de nosso ser.

Podemos a todos os momentos da vida nos tornar pessoas melhores,
Mas caímos sempre nos caminhos mais nojentos;
Aquele que ama e que não ama, que sonha, que viola:
Aquele que ridiculariza a palavra “Verdade”.

Dissimulação é agora a palavra da moda.
Imoral, incompreensível, irreconhecível, mortal.

Deixemos que caiam nas suas próprias tentações, em suas próprias mentiras,
Pois sabemos, no fundo de nosso âmago que todas aquelas feiras não trazem mais do que laranjas podres.

Queiramos o bem para quem não nos quer nada, porém com rigor;
Não permitiremos jamais que violem nossos corações e os partam, pois daqueles que mudam ou não mudam, dos que vivem ou deixam-se viver, eu prefiro ser a minha essência.

Eu prefiro ser a minha vida.

A vida como ela deve ser. Ou como eu quero que seja.

Cada dia mais eu percebo que sou um limítrofe. Minha vida é tão inconseqüente e imprevisível quanto meus amores. Me infarto diariamente com infinitas possibilidades que se apresentam ao meu ser, e quero devorá-las todas de uma só vez, numa tentativa inútil de absorver todo o mundo a minha volta.

Sou um buraco negro, com alta atratividade, alta periculosidade e vazio. Sou um infiel dos conceitos humanos e um adepto ao bom proveito da vida. Momentânea, efêmera e cheia de oportunidades vida que se apresenta pra quem quiser tê-la.

Mesquinho, isso também sou. Do meu destino, sou o próprio dono. Controlo cada passo que os outros dão para que eu possa andar livremente pelo mundo que crio, onde só existe a percepção de que tudo é alegre e todos são felizes.

Então eu penso: pra que ser diferente? Tudo é tão cheio de graça, tão belo de se viver. Quero curtir minha insanidade, meu momento, meu prazer.

Sou cheio de amores inconstantes, meus impulsos me trazem tantas conquistas de minutos que me apaixono diversas vezes por dia e isso nem nada quer dizer. Altos e baixos críticos é parte de tudo aquilo que me faz forte, de cada momento de vida que eu inspiro e de cada sorriso alegre que eu solto por quem valha a pena.

Quero viver minha vida infinita, intensa, peculiar e inexata a cada momento.Quando for o momento de parar, vai ser o momento de minha morte, porque não vou me permitir não ser feliz, por mais nem um dia, senão por aprendizado ou pra um dia realmente poder dizer, de coração: Eu sou eterno.